As multinacionais e o comércio estadunidense

A expansão das multinacionais e do comércio norte-americano

Na 2ª metade do século XX, a economia dos Estados Unidos iniciou uma nova fase, caracterizada pela expansão de grandes empresas que, na busca de novos mercados,passaram a atuar em diversos países.

As multinacionais norte-americanas dominaram ainda mais o processo de acumulação capitalista, aumentando o poder dos Estados Unidos em relação às demais nações.

Os investimentos foram direcionados principalmente para os países desenvolvidos da Europa, como França e Inglaterra.A expansão das multinacionais norte-americanas no mercado internacional intensificou o ritmo de crescimento econômico dos Estados Unidos.

As multinacionais são empresas que atuam em vários países ou que expandem suas atividades para um território que está além de suas fronteiras nacionais. São também chamadas de empresas transnacionais ou globais e sua proliferação pelo mundo está diretamente relacionada com o processo de globalização e consolidação do capitalismo financeiro e informacional.

O início da atividade das empresas multinacionais remonta ao final do século XIX e início do século XX, mas a primeira delas surgiu muito tempo antes: a Companhia das Índias Orientais, fundada no ano de 1600 e responsável pelo monopólio do comércio com o oriente durante cerca de 200 anos sob a tutela do governo britânico. De todo modo, a proliferação das multinacionais pelo mundo só se concretizou, de maneira mais consolidada, a partir de meados do século XX, após a Segunda Guerra Mundial.

A multinacional pode entrar em um novo país de diversas formas: pela distribuição simples de suas mercadorias e expansão de seus mercados, pela instalação de filiais e fábricas ou até pela migração completa de sua sede e sistemas produtivos. Muitas delas, para driblar tarifas alfandegárias, optam por instalar suas fábricas em outros países, mas deixam suas sedes administrativas em seu território original ou em cidades globais, mantendo a produção próxima do mercado consumidor e a administração próxima dos grandes espaços de poder econômico.

E.V 

Data: 14/09