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Mostrando postagens de junho, 2018

Movimentos ambientalistas no Brasil

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No Brasil, no ano de 1986, com o reingresso da democracia, além da preparação política para a nova Constituição houve grandes turbulências na classe política. No mundo, todos viam com assombro o desastre nuclear em Chernobyl, na Ucrânia. Foi nesse cenário de ebulição que uma ONG recém-formada buscava incluir um conceito novo no cotidiano dos brasileiros: a proteção da Mata Atlântica Na época, a SOS Mata Atlântica fez uma escolha peculiar: ao invés de ações espetaculares, promoveu uma campanha nos jornais do país. Nascia então a frase “Estão tirando o verde da nossa Terra”, criada pela agência de publicidade DPZ, que destacava o verde da bandeira nacional sendo devastado e acabou por se tornar um símbolo da luta da ONGs em prol do meio ambiente. Mais de duas décadas e meia depois que a SOS Mata Atlântica chamou atenção para a questão ambiental o número de ONGs verdes aumentou consideravelmente. Mesmo assim, não é simples traçar um mapa brasileiro por causa da desatualiz...

Revolução verde e alimentos transgênicos

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A Revolução Verde A partir da segunda metade do século 20, os países desenvolvidos criaram uma estratégia de elevação da produção agrícola mundial por meio da introdução de técnicas mais apropriadas de cultivo, mecanização, uso de fertilizantes, defensivos agrícolas e a utilização de sementes VAR (Variedades de Alto Rendimento) em substituição às semente tradicionais, menos resistentes aos defensivos agrícolas. Concebido nos Estados Unidos, esse processo ficou conhecido como Revolução Verde. A elevação da produtividade diminuiu o preço de diversos produtos para o consumidor, mas o custo dos insumos aumentou numa escala muito maior. A produção de determinados gêneros contemplados pela Revolução Verde era viável quando realizada  em grande escala,em grandes propriedades agrícolas. A Revolução Transgênica  Os transgênicos são espécies cuja constituição genética foi alterada artificialmente e convertida a uma forma que não existe na natureza. É um ser vivo que rece...

Conferências Mundiais e o Desenvolvimento Sustentável

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Conferência de Estocolmo (Suécia, 1972) A primeira conferência da ONU para o meio ambiente aconteceu na Suécia, em 1972. Nela, foram criados os 26 princípios que iriam direcionar os indivíduos de todo o mundo a melhorar e preservar o meio ambiente. Nesse ano também houve a criação do  Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) . Conferência no Brasil (Rio de Janeiro, 1992) Uma das maiores conferências para a discussão de questões ambientais foi a chamada  Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD) , conhecida também como Rio-92 ou Eco-92. Nessa reunião foi criada a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, cujo objetivo era estabilizar a concentração de gases estufa na atmosfera, que ocorre anualmente para que os países pudessem debater sobre as mudanças climáticas. Os principais documentos criados nessa conferência foi a agenda 21 e um acordo chamado Convenção da Biodiversidade...

A escassez do petróleo e o uso de fontes energéticas limpas

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Um mundo sem petróleo O petróleo um dia vai acabar, isso é certo. Em muitos lugares já acabou. Mas, por enquanto, não é possível estabelecer uma data precisa para essa total exaustão das reservas.  No início deste século, os cálculos mais acurados indicavam que a produção iria se estabilizar ao redor de 2004, e que esse patamar iria durar, na melhor das hipóteses, apenas 15 anos. Depois disso, a extração de petróleo convencional entraria em gradativo, mas inexorável, declínio. Para a maioria dos especialistas, o patamar estável já foi atingido.  O próximo passo, fatalmente – e apesar de recentes descobertas alvissareiras, como a dos campos de petróleo na camada de pré-sal -, é que a produção global irá parar de crescer em breve. Preparados ou não, teremos de enfrentar um futuro sem petróleo. Um futuro que poderá ser marcado pela recessão e pela guerra. Uma maior escassez de petróleo pode colocar em risco a economia global, diz um documento divulgado nesta quint...

A degradação dos biomas brasileiros

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Degradação dos biomas brasileiros A exploração de recursos naturais e a ocupação do território brasileiro têm uma longa história de alterações relevantes e da degradação de áreas naturais. É resultado, entre outros fatores, da ausência de uma cultura de ocupação de seus espaços que respeitasse as características dos seus diversos biomas, da apropriação dos bens da natureza por grupos restritos de pessoas ou instituições, sendo seus benefícios distribuídos de forma desigual entre os componentes da sociedade, e da desconsideração, por parte dos projetos institucionais e de diversos empreendimentos, das alterações do meio ambiente em seus custos, em geral restando à sociedade os prejuízos causados. Essas alterações em nossos biomas são mais evidentes a partir das atividades agrícolas das numerosas tribos indígenas que ocupavam principalmente a faixa litorânea de nosso país, e que dominavam a técnica da agricultura de corte e queima, e é ampliada na colonização pelos portugueses, a ...

A distribuição desigual do consumo no mundo

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Desigualdade social, também conhecida pelo nome de desigualdade econômica, é o problema social que está presente em todos os países ao redor do mundo, e acontece em decorrência da má distribuição de renda, além da falta de investimento na área social. Normalmente é mais presente nos países que são denominados subdesenvolvidos ou não desenvolvidos, já que nestes é mais comum que haja falta de educação de qualidade, além de oportunidades no mercado de trabalho e a presença de dificuldade de acesso aos bens culturais e históricos para a maioria da população. A grande maioria, nestes casos, fica a mercê de uma minoria da população que detém os recursos, gerando, portanto, a desigualdade social. Quais são as causas e consequências da desigualdade social A desigualdade social é um problema bastante comum no mundo, e tem como causas principais a má distribuição de renda, má administração dos recursos, lógica do mercado capitalista, falta de investimento nas áreas sociais, cultura...

Consumo, consumismo e geração de resíduos...

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A população do planeta vem aumentando a passos largos, haja vista que ultrapassamos a marca dos sete bilhões, num crescimento de dois bilhões em apenas 25 anos. Um maior contingente populacional e a concentração em áreas urbanas resultam em ampliação na utilização dos serviços ecossistêmicos, cuja depleção ocorre tanto pela utilização para a produção e consumo, como pelos danos decorrentes do retorno dos resíduos à natureza, após sua utilização pelo homem. Aspectos econômicos e culturais se associam à questão demográfica para acelerar o ritmo da deterioração dos recursos ambientais. A quantidade de resíduos sólidos produzidos pelas populações guarda relação não só com o nível de riqueza, refletido na capacidade econômica para consumir, mas também com os valores e hábitos de vida, determinantes do grau de disposição para a realização do consumo. É ilustrativa a comparação da cultura americana e japonesa: enquanto os primeiros geram cerca de dois quilogramas de resíduos sólidos ur...